" Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros. Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas". (José de Alencar )
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Anoitece
Finda o dia e renasce a noite.
No céu negro brilha, resplandece.
No etéreo espaço a lua...
O dia morre, anoitece.
O dia se vai como se vão os planos
Na pálpebra sequiosa que umedece.
Como o tímido orvalhar nos campos
O dia morre, anoitece.
Nos floridos pastos a ave canta
E seu canto no infinito desaparece.
No bosque longínquo sangrando
O dia morre, anoitece.
Estrelado céu, campos floridos.
Sereno, suave como prece.
Vênus surge no infinito
O dia morre, anoitece.
E na agonizante passagem no desfecho
Na penumbra obscura que desfalece
No último suspiro veemente
O dia triste morre, anoitece.
No céu negro brilha, resplandece.
No etéreo espaço a lua...
O dia morre, anoitece.
O dia se vai como se vão os planos
Na pálpebra sequiosa que umedece.
Como o tímido orvalhar nos campos
O dia morre, anoitece.
Nos floridos pastos a ave canta
E seu canto no infinito desaparece.
No bosque longínquo sangrando
O dia morre, anoitece.
Estrelado céu, campos floridos.
Sereno, suave como prece.
Vênus surge no infinito
O dia morre, anoitece.
E na agonizante passagem no desfecho
Na penumbra obscura que desfalece
No último suspiro veemente
O dia triste morre, anoitece.
*Este poema está no meu livro À MARGEM DO IMPOSSÍVEL
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