terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Intinerário de poeta




Dizer o inaudito.
Perder-se na entrelinha
da folha do tempo.
.
.
Amar o perdido,
deixar consumido
um lamento.
.
.

Cantar nessa ida,
gritar no caminho
que a vida é veloz.
.
.
Silenciar a partida
da dor infinita
algoz.

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