Quão bom é olhar-te quando vens andado
Na rua longa onde o deserto é mata...
Distante enfim teu olhar tão saudoso e brando
Assim é o meu, mas tudo retrata.
Súbita é minha mente como águas represando
E esse amor em mim tu não desatas...
Na rua deserta continuas andando
Sem nada me observar sem querer me mata.
Me perdoe querida, mas que mal te fizes?
É no alento triste que a dor me segues...
E apossou-se de meu peito e não partides.
Nosso olhar se cruzam e tu nem percebes...
Meu amor enfim que nada te dizes
Nenhum comentário:
Postar um comentário