" Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros. Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas". (José de Alencar )
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O CIGARRO
Acendi um cigarro.
Pronto.
Falei.
Até pensei
Em destruí-lo
Aos poucos,
Mas o desgraçado
Foi mais forte que eu
E deu-me tonturas
Insuportáveis.
Sua fumaça
Abafou meus pulmões,
Destruiu minha célula preferida,
Arranhou minhas cordas vocais
E não satisfeito
Causou ardência em meu peito.
E foi
Por causa desse desastre
Inevitavelmente
Malogrado
Que então pensei:
Como não posso vencê-lo
Na briga
Deixo-o para os desgraçados
Que na guerra
Estão mais que acostumados
A perder a luta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Os desgraçados que não conseguiram largar, achei isso bárbaro, intenso e profundo. Parabéns pelo seu blog, tá muito lindo.
Flávio Cavalcante
Postar um comentário