" Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros. Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas". (José de Alencar )
segunda-feira, 21 de maio de 2012
CAOS
A linha se extinguiu
E o mundo ficou perdido no caos.
A cor que existiu
Ficou entre a luz e a escuridão.
A rasura se partiu
E o caos se intensificou,
Pois o rochedo cobriu
Toda a ordem que restou.
Foram-se os conceitos,
Foram-se as certezas,
Foram-se os preceitos
Juntos com a lucidez
Desde a primeira vez
Com as correntezas.
Tudo quanto restou
No meio do caos se sumiu,
No meio do caos se ficou
E junto com o caos se indefiniu.
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