PALAVRAS DO AUTOR
Este é um dos livros que, sem apego doutrinário ou religioso, tem
o objetivo de fazer o leitor refletir acerca não somente da possibilidade ou
impossibilidade da existência de uma divindade ou de algum “Deus”, mas também,
busca fazer uma reflexão sobre nós mesmos como espécie distinta de seres vivos.
Mas, como o universo não se reduz a um planeta e a uma espécie de ser vivo,
este livro pode contribuir para que você reflita sobre, talvez, um ponto de
vista que você não conhecia ou não esteja acostumado a ver. Não existem
certezas inquestionáveis. Se sondarmos tanto a ciência, quanto à religião
perceberemos que verdades devem ser questionadas para que alguns juízos sejam
testados e postos à prova. O que resistir ao tribunal da razão, certamente, terá
mais fundamentos para ser aceito. Por que a necessidade de entendermos o mundo
a nossa volta? – alguém pode se perguntar. Porque vivemos cercados de seres
vivos e não vivos, nossa relação com outros seres e com a natureza é marcada
pela convivência, pela interação e pela reciprocidade. Somos finitos, e deste
ponto de vista nossas ações devem ser baseadas em características que valorizem
a vida atual e o momento presente, não necessariamente uma possível vida depois
da morte. Por quê? Porque, antes de tudo, somos seres que estão submetidos às
leis da natureza. Nascemos, crescemos, nos “reproduzimos” e morremos. Nossa
vida é marcada de momentos, momentos estes que em união ou conjunto formam o
tempo. Mas nosso tempo é o presente, pois nem vivemos no futuro, nem vivemos no
passado. Vivemos num momento que se eterniza no presente e projeta um futuro
imaginário e um passado memorável.
Por isso este livro tem sua razão de ser. É uma romance onde nosso personagem sai na aventura de provar a possibilidade ou impossibilidade de uma divindade. Por que um romance? Ora, o diálogo é o que organiza nossas vidas em sociedade. Este romance, mais parecido precisamente com um conjunto de contos, se estrutura a partir do discurso da dúvida metodológica, das visões amplas sobre o universo e das observações reducionistas acerca da compreensão de “Deus”, numa perspectiva religiosa.
Por isso este livro tem sua razão de ser. É uma romance onde nosso personagem sai na aventura de provar a possibilidade ou impossibilidade de uma divindade. Por que um romance? Ora, o diálogo é o que organiza nossas vidas em sociedade. Este romance, mais parecido precisamente com um conjunto de contos, se estrutura a partir do discurso da dúvida metodológica, das visões amplas sobre o universo e das observações reducionistas acerca da compreensão de “Deus”, numa perspectiva religiosa.
Assim,
o protagonista da narrativa parece estar preso em dois mundos distintos: o
mundo da fé ou da religiosidade e o mundo da ciência. O mundo das certezas inquestionáveis
e o mundo da dúvida e das probabilidades. Como organizar este caos de oposições
perpétuas? Como olhar para o próximo e dizer: pronto somos isso, o universo é
dessa forma porque a verdade me foi comprovada numa noite escura de insônia
após uma longa observação dos astros ou, poderei dizer, pronto a vida precisa
beber na fonte inesgotável da cachoeira da vida.
Há
duas verdades estabelecidas que se confrontam ininterruptamente. Por isso é
preciso uma investigação e um preparo prévio para sondarmos outras vertentes ao
fazermos o percurso da observação meticulosa para a reflexão sensata e livre.
Link para acesso da página do livro:
http://www.clubedeautores.com.br/book/203089--Entre_dois_mundos?topic=ficcaoeromance#.VrePVW6YHKA
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